Quase tudo pronto para o VI Festival de Cinema de Itu!!!

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O Festival de Cinema de Itu vai voltar!!!!

É com imensa felicidade que trago esta notícia!

A Prefeitura da Estância Turística de Itu por meio de sua Secretaria de Cultura e Cinema Mundo Produções realizarão a sexta edição do Festival de Cinema de Itu entre os dias 05 e 08 de dezembro de 2018!

O festival retoma suas atividades em razão do reconhecimento de sua importância para a cidade.

A temática desta edição está voltada para uma das grandes forças do nosso cinema: o regionalismo e, com ele, se pretende valorizar os filmes que se encontram fora do eixo das capitais do país. Desta forma, em breve serão abertas as inscrições para a Mostra Competitiva de Curtas produzidos nas cidades do litoral e do interior do estado de São Paulo.

Acreditamos que os festivais regionais cinematográficos tem, entre outras, a função de promover o encontro entre pesquisadores e profissionais da área, fomentando a reflexão e o comprometimento com uma civilização mais digna através do conhecimento e da troca de sensibilidades, por isso convidamos também alguns dos mais importantes cineastas, profissionais e professores da área para um amplo diálogo sobre cinema.

Acompanhem as notícias em nossas redes sociais!!!!

E podem ir preparando os trabalhos que o festival promete exibir muitos!!!!

Um grande abraço,

Renata.
Curadora do VI Festival de Cinema de Itu

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“O Rei da Vela”

Ontem, domingo último antes do 1° de maio, aconteceu no vigoroso espaço Cidade das Artes, no bairro da Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, a última apresentação do espetáculo “O Rei da Vela”, de José Celso Martinez Correa, conhecido como Zé Celso. Maestro fundador do Teatro Oficina, grupo de São Paulo, Zé Celso, hoje com 81 anos, remontou o espetáculo que ele próprio montara em 1967 a partir do texto do escritor Oswald de Andrade, publicado em 1937.
Trata-se de uma farsa, em três atos divididos no decorrer dos dias de Abelardo 1°, burguês que obtém lucros por meio de práticas de agiotagem nada cordiais além de ter uma fábrica de produção de velas, construída durante a falência das empresas de energia elétrica causada pela falta de pagamento das contas pela população, retrato da crise econômica da década de 30.
Ainda que fique evidenciada a força de um texto que ultrapassa, pelo primor da sua natureza, qualquer barreira do espaçotempo, característica das grandezas artísticas universais, o que já é de tamanha valia, a magia vai acontecendo aos poucos, ao tocar em pequenos pontos, em pequenas pinceladas nas cores do tropicalismo, no andar dos personagens, na voz dos personagens, no respeito despudorado, na licença para tocar em nossos defeitos, de todos aliás, não falta ninguém.
Como se não bastasse, vale destacar ainda o eterno de dois momentos: a força cênica de Heloísa de Lesbos, noiva de Abelardo 1° e símbolo da herança de uma aristocracia decadente, cujo lamento que decorre da sua incapacidade é humano, demasiadamente. E por último, o que poderia ser considerado o quarto ato, o falar do criador, do autor que ama o que faz, e fala desse amor pelo teatro, uma boa bruxaria que nos mantém irmanados em torno da arte. Finaliza com Lula Livre, aplaudido pelos presentes.

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Saudade por Luiz Rosemberg Filho

“ Comigo viu-se doida a anatomia/ sou todo um coração.”

MAIAKÓVSKI

SAUDADE

O cinema no Brasil perdeu o viés poético da beleza. Ou o Pancadão fatura com a violência como espetáculo, ou se descobre cafetão de peruas e canastrões televisivos. Ora, vender sexo artificial collorido como imagem burra, da visibilidade ao não-conteúdo como significação porca e baixa do: – Mas dá dinheiro! E o público que paga é tratado como gado. É o tal do cinema do capital! Não falo como crítico ou ressentido pois tenho uma obra que vai toda ela, no sentido contrário do lixo industrial de seres deslumbrados, opacos e traidores sem responsabilidade alguma para com o cinema, a história e a própria vida que ainda pensam ser um filme de Hollywood.
Servos da não-intensidade, servis a prostituição e ao capital. E no que justificam a escravidão, reintroduzem o fascismo como espetáculo rasteiro como solução para uma indústria de confetes. Confundindo como sempre alegria real com a vulgaridade de suas vidas de “cinéfilos” sem posição alguma. E na realidade uma transmissão velada de uma multiplicidade de horrores televisivos devidamente divinizados. E, é na glorificação de uma falsa visão e análise da comédia/burra vendida como popular que os excessos de horrores se multiplicam ao infinito.
Ora, se antes o cinema e os cineastas queriam mudar o mundo e a história, hoje a aceitam tal como está, sem discussão alguma. É o fascismo como questão fundamental das imagens paridas pelo rabo! Bem, sempre achei que o cinema fosse uma atividade séria e não um prostíbulo de afetados e deslumbrados sem formação humana e política alguma. A ditadura de 64 construiu esse velho Brasil retomado uma vez mais parecido e piorado em 2016. É o Brasil da ilegitimidade, da cegueira cultural, do desespero, da dor e da aceitação do fascismo sem crítica alguma. Felizmente nunca fiz a menor questão de ser gostado ou estar próximo desse tipo de gentalha!
Prazeirosamente no sentido contrário dessas retinas apodrecidas, um curta-metragem como leitura histórica dos afetos vivos ou vividos na doce família Saraceni. Cartas pensadas e escritas por vidas comuns: o pai, a mãe, os irmãos, os amigos… e do outro lado no velho Continente o filho, o irmão Paulo Cesar descobrindo o mundo das imagens do cinema. Ainda ontem em “Arraial do Cabo”. Tempos depois na terra de Rosselini. O cinema sendo vivido como escolha de vida e ofício poético. “Saudade” são cartas de amor lidas por amigos queridos e próximos ainda hoje.
E nelas o gosto pelo lado humano volta a ser pensado com inteligência e sensibilidade. É preciso sim, um jeito poético de suportar a ausência do filho ao amigo, sem se sentirem infelizes. E é aí que a luz da saudade tornam-se cartas e depois com o passar do tempo, um filme delicado e ousado feito por Renata Saraceni sua sobrinha. Lembrando muito pela postura, o rigoroso cinema dos Straubs. “Saudade” é um filme de formação do humano onde “a retina faz contemporâneas todas as coisas”, como diria Paul Valéry em seus “Maus Pensamentos”.
As cartas como imagem e poesia. Um pequeno/grande filme de formação onde a história dá os seus sinais de movimento com a mudança da capital, a fundação de Brasília e as eleições se aproximando. E se de um lado as palavras de muitas cartas são doces e preocupadas, a ambição das imagens feitas num outro tempo são mais substanciais e complexas subvertendo o conceito da ausência, no papel de um possível personagem. Em “Saudade” Renata ao filmar tantas cartas não hierarquiza nada, Tudo passa a fazer parte de deslocamentos históricos de Roma nas palavras enviadas, ao Parque Laje onde se viveu tanto o cinema de Glauber a Joaquim Pedro. O curta tenta sim dialetizar um espaço entre as palavras e as imagens numa tentativa de compreender o racha da ausência definuitiva de seu tio Paulo.
Para concluir: “Saudade” tematiza sim aproximações e distâncias. É também um arco-íris em forma de ponte entre tempos distintos: hoje o passado, e ainda ontem o presente. O lado “injusto” da separação numa reafirmação de afetos. O cinema religando histórias, encontros e o espetáculo surdo de peripécias na Itália que fazia o melhor cinema depois de Eisenstein e Vertov. O Brasil mudava a capital e Paulo Cesar esboçava futuros. Todavia escrevia pouco e a família naturalmente reclamava. Queria participar de algum modo das descobertas do jovem cineasta.
Marília Alvim lida com todo material com segurança, profundidade e maestria desempenhando com a sua montagem, uma evidenciação de encontros e afetos. Rege a edição (ou montagem, como queiram) agindo e servindo sobre o material dando-lhe raios brilhantes de tempos, luzes e movimentos. Fazendo da dureza da saudade real, densidades poéticas da arte do cinema. E de certo modo um filme doce para todos. Com atores e música bem afinados na proposta de cartas que são muito bem lidas. Renata Saraceni e sua jovem equipe filmam a essência de um tempo que passou!
Eis pois o último encontro! A transcendência real da dor da perda definitiva, numa montagem primorosa e rigorosa. A dança que se faz presente, assim como o longo plano de Santeiro caminhando na floresta da vida, são sublimes. Ou seja, não existe tensão ou desconforto, e sim potências poéticas. Confesso meu encantamento pelo filme. Imagens e enquadramentos que me fizeram pensar nestes tempos de perdas e sofrimentos. Ainda ontem Paulo Cesar. Hoje Tonacci. Só nos cabendo carregar o vazio sofrido da triste política do país. E ainda assim um filme capaz de afetar poeticamente a quem o vê, movendo-se no tempo da história de todos que não traíram!
Mas não interessa a Renata Saraceni uma ilustração do passado, mas a sua superação. O cinema como sendo a sua catarse poética de superação definitiva da perda. O longo plano de Sergio Santeiro no Parque Laje, é quase uma apropriação simbólica de um rico pensamento de Tadashi Edo que diz: “ Um corpo tem muitos corpos dentro de si.” Ou seja, é só que temos que enfrentar: a vida, as dores, as perdas e a própria morte. Morte que encerra o tempo e a história dos que partem.

FIM
2017

LUIZ ROSEMBERG FILHO

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ALEGRIA

Quando olhamos para o mundo e ele nos parecer bom, isso nos dá alegria. Ao contrário, se ao olhar para o mundo, ele não nos parecer bom, isso nos causa tristeza. Até podemos nos cercar de bons pensamentos, de atividades que nos tragam bem estar, mas talvez, a verdade deva ser aquela que vem na forma mais crua. De forma natural.
O mundo não está bom. Como poderia? Ele tem nos mostrado as barbáries do século XXI. Não que não aconteçam coisas legais, elas acontecem, entretanto, quando o princípio da vida é descartado do pensamento humano, como forma de poder, nada parece poder superar nossa tristeza.
Momentos de tristeza não são necessariamente momentos de procrastinação, embora esta possa ser uma possibilidade.
Um dia, assisti a uma entrevista com a atriz Irene Ravache. Quando perguntada sobre as manifestações de junho, ela respondeu algo mais ou menos assim: “olha, antes, quando eu vinha ensaiar minha peça pela manhã, passava em frente aos bares e via aquela quantidade de jovens tomando cerveja naquela hora e pensava: puxa, minha geração bebia muito, mas era a noite, de manhã estávamos criando, discutindo política, etc. Esses jovens estão alienados. Então, quando vejo, os jovens discutindo e manifestando sua indignação, buscando um mundo melhor para todos, só posso ficar contente. ”
É possível, dessa forma, olhar para o mundo de frente, e encontrar alguma alegria.
Do outro lado, do lado do poder, nem é o caso de esperar amor, claro. Porém, na ausência de amor, não é necessário encontrar ódio. Agir com violência é escolher o ódio como resposta às indignações da sociedade e isso não cabe num país democrático. Há formas de tratar todos os assuntos. A virtude moral oferece muitos caminhos: a tolerância, a negociação, a busca de soluções justas. Não é tão difícil assim.
opinião: renata saraceni

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Um filme que ninguém viu

Há uma música do Tom Waits chamada House Where Nobody Lives. As letras falam de uma casa abandonada e fria. As pessoas que a habitavam foram embora com todas as suas coisas e não voltaram. Uma casa onde ninguém vive.
A presença do ausente, uma janela para o imaginário, um convite que surge para a construção de um pensamento singular, mas que se multiplica em várias possibilidades.
A questão da analogia com a música é pensar se um filme que ninguém viu pode ser associado a estas possibilidades. Creio que não. Faltam elementos para despertar qualquer tipo de sensação. Ela acontece a partir da obra pronta, no cinema. Um filme que ninguém viu é como o vazio, repleto de energia potencial, mas invisível ao olhar. Diferentemente daquela casa vazia de que fala Tom Waits, um filme que ninguém viu não poderá despertar coisa alguma. Parece um desperdício de arte. E precisamos tanto dela!
O cinema é coletivo na sua construção desde a sua existência, salvo raras exceções. E a possibilidade de encontrar várias formas coletivas de mostrá-lo ao mundo são sempre importantes.

Viva a liberdade de expressão!
Para ouvir a múscia

https://www.youtube.com/watch?v=W0YxjH09TDU

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AVISO _ VI FESTIVAL DE CINEMA DE ITU –

Infelizmente, após várias tentativas para viabilizar a sexta edição do Cinema Mundo, venho comunicar que não será possível a realização do VI Festival Internacioanal de Cinema de Itu neste ano.´

Aproveito a mudança no Ministério da Cultura para, a partir deste pequeno testemunho, alertar sobre situação de calamidade que se encontram alguns pequenos produtores fora dos grandes centros.

Hoje, vivemos basicamente de dois instrumentos de obtenção de recursos, as leis de incentivo e os fomentos diretos via editais. Ora, tanto um quanto o outro deveriam ir de encontro ao cultivo das raízes, às coisas legítimas, à poesia, aos sentidos, porém, estranhamente atendem aos interesses de um pseudo mercado, indigesto e fascista, que insiste em manter as fórmulas enlatadas como forma de cultura. A Lei Rouanet, por exemplo, até nos aprova para nos iludir um pouco mais sabendo que vão nos parar os Bancos e Petrobrás. Temos então que buscar os pequenos apoios e as empresas não viciadas. Vamos lá, defendemos e conseguimos realizar, mas não conseguimos manter, porque estamos sempre com a corda no pescoço, qualquer mudança e já era todo o trabalho de anos. Essas empresas logo percebem que não há tempo de esperar a árvore crescer, é melhor comprar uma árvore grande e tranplantá-la nos seus jardins. Ano de eleição então? Se está disposto a morrer pela sua arte, siga em frente.

Não posso deixar de dizer que está errado sim, se aproveitar de uma campanha eleitoral, ou de um acerto de contas, para escolher um Ministro da Cultura. Não deveria ser assim, porém, diante do terror, temos que ter esperança.

O Festival de Itu nunca exibiu um filme comercial, não leva atores famosos. Mas, oferece cursos excelentes para pessoas que gostam de cinema, oferece prêmio para que os realizadores possam continuar a fazer filmes e eles fazem. Conversaram com o público ao longo de seus 5 anos os ilustres: Joel Yamaji, Ricardo Miranda, Paulo Cezar Saraceni, Andrea Tonacci, Luiz Rosemberg Filho, Cristina Amaral, Carlos Reinchenbach, Sergio Santeiro, Luiz Carlos Saldanha, José Mojica Marins, Anselmo Duarte, Elke Maravilha. O Festival exibe por ano, mais de 50 filmes, nenhum que será visto nos cinema de hoje. O público cresce aos pouquinhos, porque não fechamos com as escolas apenas para fazer número no entanto, sessões como a de Luiz Rosemberg Filho lotam e são ovacionadas por alunos de universidade que ali estão por vontade própria.

Tenho o maior orgulho desse festival, espero voltar ano que vem em Itu, ou em qualquer lugar.

Muito Obrigada

Renata Saraceni

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FIlMES SELECIONADOS PARA MOSTRAS COMPETITIVAS

Mostra Competitiva De Longas-Metragens

 Garcia, Dir. José Luis Rugeles, Colômbia/Brasil, 2010, ficção, cor, 97’

 Post Mortem, Dir. Pablo Larrain, Chile/2010, ficção, cor, 98

Mãe e Filha, Dir. Petrus Cariry, Brasil/2011 ficção, cor, 80’

 Os Residentes, Dir. Tiago Mata Machado, Brasil/ 2010, ficção, 120’

Mostra Competitiva de Curtas Ibero-americana

filme hors concours:  A Melhor Idade, Dir. Angelo Defanti, Brasil/2011, ficção, 15’

Minuto 200, Dir. Frank Benitez, Colombia/2011, ficção, 18’30”

La Puerta, Dir. Cristina Nigro, Uruguai/Argentina, 2011, ficção, 20`

Deus Irae, Dir. Pedro Cristiani, Argentina/2010, ficção, 13’

Los Bañistas, Dir. Carlos Lechuga, Cuba/2010, ficção, 12’,

Artur, Dir. Flávio Pires, Portugal/2011, Doc, 18’

 My WayDir. Camilo Cavalcante, Brasil/2010, ficção, 7`

 Brasil Pero Vaz caminha, Dir. Bruno Laet, Brasil/2011, Doc, 17’

Breviário da Decomposição Dir. Davi Queiroz, Brasil/2010, ficção, 14’

 Uma História de Cinema, Dir. André Cardoso, Portugal/2009, ficção, 9’30”

 Oyasuminassai, Dir. Leandro Tadashi, Brasil/2011, ficção, 6’

 Praça Walt Disney, Dir. Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira, Brasil/2011, Doc, 20’

Píton, Dir André Guiomar, Portugal/2011, Doc, p&b, 19’

Duas Vidas para Antônio Espinosa, Dir. Caio d’Andrea e Rodrigo Fonseca, Brasil/2010, ficção, 16’

O Capitão Chamava Carlos, Dir. Andradina Azevedo e Dida Andrade, Brasil/2010, ficção, 18’

 Tranca Rua, Dir. Rogério Faradóla, Brasil/2011, experimental, 5’

O Céu no Andar de Baixo, Dir. Leonardo Cata Preta, Brasil, Animação, 15’

Afhasia, Dir. Cainan Baladez, Brasil/2011, ficção, 18’

Entre Muros, Dir. Adriana Tenório, Brasil/2011, Ficção, 16’

 Haruo Ohara, Dir. Rodrigo Grota, Brasil/2010, ficção, 16’

Corneteiro Não se Mata, Dir. Pablo Müller, Brasil/2011, ficção, 19’40”

Irmãs,Dir. Gian Orsini, Brasil/2011, Doc, 14’54”

Ovos de Dinossauros Na Sala de Estar, Dir. Rafael Urban, Brasil/2011, doc, 12’

 Mostra Competitiva Raíz:

Bola de Neve, Dir. Elias Amaral, Brasil, Campinas/2011, ficção, 12’32”

O Funcionário Zumbi, Dir. Kauê Nunes, Brasil, Santos/2011, ficção, 5’

49 Dias, Dir. Tati Fujimori, Brasil – São Bernardo do Campo/2011, ficção, 14’

SuperSkateboarders 4, Dir.Yuri Ladesma, Brasil, Sorocaba /2011, doc, 3’22”

Os Hai-Kais do Príncipe, Dir. Maurício Squarise, Brasil, Valinhos/2011, Animação, 13’37”

Stars Wars – O Assassino de Jedis, Dir. Leo Marques, Brasil, Sorocaba/2010, ficção, 9’

Comunhão, Dir. Marcelo Camargo de Aguiar, Brasil, Itu/2010, ficção,18’

Rái Sossaith, Dir. Thomate, Brasil, Ribeirão Preto/2011, Animação, 10’

Ana e Pedro – Dir. João Trettel, Brasil/Itu/2011, ficção,  4’50”

Lugar Nenhum, Dir.Luiz Macedo Rodrigues, Brasil, Sorocaba/ 2010, ficção, 5’

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Inscrições para os cursos de roteiro e de crítica

As inscrições estão encerradas, porém ainda é possível se inscrever e aguardar na lista de espera. Caso haja alguma desistência, entraremos em contato.

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Informações adicionais sobre os cursos

Curso de Roteiro Cinematográfico com escolha de um curta para realização

 Oficina intensiva, prática, de roteiro cinematográfico. O aluno é orientado sobre rudimentos básicos para a concepção, elaboração e desenvolvimento de um roteiro cinematográfico para produto de curta metragem para ser produzido durante o festival de 2012.

 Coordenador: Joel Yamaji

 Conteúdo:  Função do roteirista. O roteiro e a direção na concepção de um filme. O que é um roteiro cinematográfico. Concepção e estrutura de construção. Modos de representação. Roteiro literário e roteiro técnico: palavra e imagem. Da decupagem técnica de um roteiro. Forma e estilo em um filme. Da montagem: articulação das narrativas, do tempo e do espaço. Ritmo e atmosfera.

 Metodologia: A partir de referências de filmes reconhecidos como importantes na construção da linguagem cinematográfica, fornecer ao aluno repertório inicial de recursos técnicos para elaboração de um projeto de roteiro cinematográfico. Exercícios práticos de escrita cinematográfica serão feitos na intenção de provocar a elaboração de roteiros cinematográficos a partir dos imaginários e vivências dos alunos. No encontro de um dia de realização da oficina e nos três dias de duração do festival, alunos terão que desenvolver um roteiro a partir de idéias de projetos com atendimento do professor orientador. Um deles será escolhido para realização de curta-metragem durante o próximo ano do festival.

 Local: Espaço Fábrica São Luiz, Rua Paula Souza, 492 – Centro – Itu.

Tempo de duração: Dias 01 e 02 de dezembro das 9 as 11 horas – intervalo de 30 minutos – 11:30 às 13:30. Encontro entre professor orientador e alunos. Exposição e realização de exercícios.

 Dia 03 de dezembro das 10 às 12 horas. Atendimento com o professor-orientador dos eventuais projetos surgidos no encontro, entrega dos roteiros. 19 horas: Divulgação da escolha do roteiro para curta-metragem.

 Vagas: 30

Custo: gratuito

 Para assegurar sua vaga favor enviar ficha de inscrição até dia 15 de outubro para email lucas@cinemamundo.net.br

Curso de Introdução à Crítica Cinematográfica

Metodologia: Pretendemos iniciar com um panorama histórico que mostrará os principais movimentos do cinema ao longo de sua existência com a exibição de trechos de filmes marcantes. Daremos, já nesse primeiro momento, especial atenção à maneira de olhar, de perceber a linguagem cinematográfica dentro dos filmes, condição essencial para um bom desenvolvimento da crítica. Em seguida, passaremos para os trechos de filmes e leitura de textos sobre eles e sobre a crítica. Num momento posterior, começaremos com os exercícios práticos, quando cada aluno deverá escrever sobre os curta-metragens exibidos, sob nossa orientação.

 Coordenador: Sérgio Alpendre

 PÚBLICO ALVO: interessados em cinema e crítica em geral.

 Conteúdo:

AULA 1

Breve história do cinema.

A evolução da linguagem cinematográfica: os princípios que regem o cinema.

Exibição de trechos de filmes emblemáticos para essa evolução: curtas de Méliès, Intolerância, O Grande Ditador, Acossado, O Ano Passado em Marienbad, E La Nave Va, entre outros.

 AULA 2

Ver os filmes de maneira diferente (noções de encenação, decupagem e o dispositivo cinematográfico).

História da crítica de cinema.

A crítica de cinema e sua função. As diferentes concepções de crítica de cinema.

 AULA 3

Contextualização da crítica e dos filmes no momento histórico em que estão inseridos.

Os críticos e teóricos mais importantes.

Leitura de dois textos essenciais: A Arte de Amar, de Jean Douchet; e Sobre uma Arte Ignorada, de Michel Mourlet.

Debate sobre os principais pontos dos textos acima.

 AULA 4

Leituras de textos clássicos sobre filmes: Jacques Lourcelles e Cidadão Kane, Luc Moullet e Rio Bravo, João Bénard da Costa e Cassino.

A crítica cinematográfica nos dias de hoje.

Os mandamentos de um bom crítico e o que se deve evitar.

Exibição de filme para exercício em aula.

 Local: Espaço Fábrica São Luiz, Rua Paula Souza, 492 – Centro – Itu.

 Tempo de duração: Dias 01 e 02 de dezembro das 14 às 16 horas – intervalo de 30 minutos – 16:30 às 18:30.

Dia 03 de dezembro das 14 às 16 horas. Atendimento com o professor-orientador dos eventuais dúvidas surgidas no encontro.

 Vagas: 30

 Custo: gratuito

 Para assegurar sua vaga favor enviar ficha de inscrição até dia 15 de outubro para email lucas@cinemamundo.net.br

OBS: Certificado no encerramento do festival.

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